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Bancos não se comprometem a suspender demissões no momento mais crítico da pandemia

ARAÇATUBA (17/MARÇO/2021) – Mesmo com o mais grave momento da  pandemia de covid-19 no Brasil, com seguidos recordes de mortes, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não se comprometeu com a suspensão das demissões de bancários, medida tomada no ano passado, no início da propagação da doença. Foi a terceira reunião neste ano entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, sem respostas sobre medidas de segurança para os trabalhadores bancários. O Comando vai organizar atividades em defesa da vida e da saúde no dia 24.

A reunião de terça-feira (16/março) era para os bancos responderem se iriam voltar a suspender as demissões, como no início da pandemia. “Mais uma reunião que não surtiu efeito. Seguimos com a pauta de reivindicações, principalmente com relação às demissões que somam 82 mil postos de trabalho”, destacou Reginaldo Breda, secretário-geral da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS).

Na última reunião, dia 11 (sexta-feira), o Comando Nacional também apresentou as reivindicações de diminuição do horário nas agências, redução das metas e fim das visitas. A Fenaban também se comprometeu a dar respostas sobre as questões, mas nada apresentou desde então. Alguns bancos se comprometeram a suspender as visitas, mas a Fenaban disse que ainda não tem como se comprometer. O Comando Nacional não vai aceitar que bancários sejam mandados a fazer visitas. O Comando Nacional garantiu que as cobranças serão insistidas à Fenaban.

FONTE: Feeb-SP/MS e Assessoria de Imprensa do Seeb-Araçatuba

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