SÃO PAULO (8/NOVEMBRO/2022) – A saúde financeira dos brasileiros caiu 1,2 ponto na média geral em um ano, que passou de 57,2 em 2020 para 56,0, em 2022, aponta o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com apoio do Banco Central (BC) divulgado na segunda-feira (7/11).
A segunda rodada da pesquisa foi entre janeiro e março deste ano e considerou uma amostra de 4.796 pessoas, de cinco regiões do País, com idade superior a 18 anos. Todos bancarizados.
O índice é medido a partir de um questionário que permite calcular uma pontuação que vai de 0 a 100, em uma classificação entre “ruim” e “ótima”.
De acordo com a pesquisa, grupos e regiões específicas foram fortemente impactadas pelo rescaldo da pandemia, fim do Auxílio Emergencial, alta da inflação e recuperação desigual da economia.
Quando perguntados sobre a frase que melhor descreve a comparação entre a renda total e os gastos na sua casa, 34,2% dos respondentes afirmam que o orçamento está mais curto e gastam mais do que ganham, um aumento 5,1 pontos porcentuais em relação a 2020.
Para 31% sobra dinheiro no fim do mês com alguma regularidade (3,9 pontos percentuais menos em relação a 2020). Para a maioria dos brasileiros (48,6%), porém, existe algum nível de aperto financeiro (aumento de 1,8 pontos percentuais em relação a 2020). Somente 19,8% dariam conta de uma despesa grande e inesperada (2 pontos percentuais menos em relação a 2020).
A pesquisa também observou aumento do uso de serviços de crédito. Em 2020, cerca de 60% das pessoas usavam produtos de crédito sem finalidade específica. Em 2022, esse patamar subiu para 62,5%.
FONTE: Metrópoles/Contec