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Presidente da Feeb-SP/MS sai otimista da reunião entre Lula e as centrais sindicais

ARAÇATUBA (18/JANEIRO/2023) – O presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS), David Zaia, participou nesta quarta-feira (18) do encontro de centrais sindicais com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. Zaia se mostrou otimista com a criação de uma comissão para a valorização do salário mínimo e, posteriormente, uma outra para discutir das novas relações capital-trabalho no Brasil.

“A reunião foi bastante participativa, com todas as centrais sindicais se expressando, apresentando as suas propostas”, disse o representante dos bancários, “o significado da reunião é a de que estão abertas as negociações, visando a garantia dos direitos dos trabalhadores”, continuou o presidente da Feeb-SP/MS. Ele ainda elogiou a iniciativa do governo Lula de receber representantes dos trabalhadores em pouco mais de duas semanas de governo.

David Zaia: “Significado da reunião é a de que estão abertas as negociações, visando a garantia dos direitos dos trabalhadores”

No encontro com os sindicalistas, Lula assinou um despacho criando um grupo de trabalho com sete ministérios para instituir uma política de valorização do salário mínimo. A comissão será formada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Ministério da Previdência Social, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Secretaria-Geral do Governo e Casa Civil. O grupo tem 45 dias, para apresentar uma proposta sobre o assunto. O período pode ser estendido por outros 45 dias.

O presidente também defendeu que o salário mínimo esteja atrelado ao PIB (Produto Interno Bruto). “Temos que aumentar o mínimo acima da inflação, e aumentar o mínimo é a melhor forma de fazer distribuição de renda nesse país. Não adianta o PIB crescer e não ser distribuído”, falou.

TRABALHADOR DE APLICATIVO
Lula defendeu no encontro com as centrais sindicais um sistema de seguridade social que inclua todos os trabalhadores, inclusive os motoristas de aplicativo. “Um trabalhador de aplicativo percebe que não é microempreendedor quando ele se machuca e não tem nenhum sistema de seguridade social. Nós queremos construir, com todos, uma nova estrutura sindical, com direitos e numa economia diferente dos anos 1980. O mundo do trabalho mudou”, discursou o presidente.

FONTE: Assessoria de Imprensa do Seeb-Araçatuba (SP).

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