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Precarização das condições sociais contribui para que sindicatos da Alemanha ressurjam com força

ARAÇATUBA (05/FEVEREIRO/2024) –  O agravamento das condições sociais e o aumento da credibilidade estão contribuindo para que sindicatos de trabalhadores ressurjam com força na Alemanha. Os interessados em se sindicalizar são os trabalhadores jovens. A informação da agência de notícias DW foi publicada sábado (03) pelo portal UOL.

Depois da grande greve dos maquinistas no fim de janeiro, vários serviços de transporte público suspenderam suas atividades na última sexta-feira (02) e grande percentual de controladores de voo aderiu a uma manifestação de advertência que atingiu 11 aeroportos no fim de semana.

Fundado há 22 anos, o sindicato Ver.di, o maior da Alemanha, considera o ano de 2023 o de maior êxito de sua história.  A entidade, que tem convocado as greves mais recentes, representa 1,9 milhão de trabalhadores de diversos segmentos e teve 193 mil novos filiados no ano passado.

Maquinistas em greve com colete do Ver.di, o maior sindicato da Alemanha, que os representa: 193 mil novos filiados em 2023

O mesmo tem se acontecido com o GDL (dos maquinistas), que anunciou crescimento de 18% do número de sindicalizados desde 2015. O mais antigo sindicato da Alemanha, o NGG, que representa os trabalhadores do setor de gastronomia, teve 20 mil novos filiados em 2023.

O interesse dos trabalhadores surpreende os próprios sindicalistas. O diretor da Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB), Stefan Körzel, ressalta que dos 193 mil novos filiados ao Ver.di, cerca de 50 mil têm menos de 28 anos de idade.

De acordo com o presidente do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica (DIW), Marcel Fratzacher, o trabalhador alemão quer melhores condições de trabalho e bons salários. Para isso, ainda de acordo com Fratzacher, procuram os sindicatos para terem os salários protegidos por convenções coletivas de trabalho (CCTs). “Na Alemanha, apenas 50% dos empregos são cobertos pelas CCTs, mas o estipulado pela União Europeia é de 80%”, conclui a matéria do jornalista Bem Knight, da agência DW, publicada pelo UOL(Assessoria de Imprensa do Seeb-Araçatuba).

FONTE: UOL

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