
Fechamento de agências e demissões no Santander preocupam Sindicato
ARAÇATUBA (23/ABRIL/2025) – Diretores do Sindicato estiveram na manhã desta quarta-feira (23) na agência central do Santander de Araçatuba e à tarde na de Birigui para falar com os funcionários das práticas adotadas que prejudicam a categoria e também os clientes. Os diretores informaram que o Sindicato está atento e preocupado com tais práticas.
A prática mais comum que prejudica os bancários é o fechamento de agências, o que provoca demissões e empurra os clientes para os canais digitais. Entre 2023 e 2024 o Santander atraiu 2,5 milhões de novos clientes, totalizando 68 milhões. Por outro lado, em 2024 fechou 247 agências e 166 postos de atendimentos, obrigando os clientes a usarem os canais digitais, provocando exclusão bancária, pois muitas pessoas, principalmente idosos, não têm habilidade com a tecnologia.
Para negar as demissões provocadas pelo fechamento de postos de trabalho, o grupo espanhol usa de artifícios, contabilizando como funcionários os contratados da holding Santander e mão-de-obra terceirizada, que não possuem os mesmos direitos garantidos aos bancários através de convenção coletiva de trabalho (CCT), negociada entre o Sindicato e as entidades patronais (Febraban/Fenaban). Os bancários protegidos pela CCT ganham o dobro do que é pago ao pessoal das holdings, cujo ganho é baseado em rentabilidade e metas.
Estas práticas têm contribuído para aumentar o lucro do banco, que em 2024 foi 48,6% superior ao do ano anterior. Os diretores do Sindicato dos Bancários que visitaram as agências de Araçatuba e Birigui foram José Augusto Ribeiro (presidente), Emerson Guimarães (diretor de Patromônio),José Antonio Zanela (diretor Jurídico), Marco Antônio Hilário (diretor de Eventos), Paulo César Fogolin (vice-presidente), Roberto Figueiredo (diretor Financeiro) e Thiago Ferrazza (diretor secretário-geral).

FONTE: Assessoria de Comunicação do Sindicato