Empregados cobram da CEF fim da punição do Programa de Qualidade de Vendas
BRASÍLIA (23/MAIO/2023) – Na última sexta-feira (19/MAIO), em encontro ocorrido em Brasília (DF), representantes da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) cobraram da Caixa Econômica Federal, a exclusão do caráter punitivo do Programa de Qualidade de Vendas (PQV).
“Reforçamos os descontentamento dos bancários com a nova versão do PQV, que apresenta caráter punitivo aos empregados que tiverem vendas de produtos cancelados. Cobramos a imediata exclusão da penalidade. Além disso, fortalecermos a importância da valorização e do respeito ao trabalhador”, explica Tesifon Quevedo Neto, representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb SP/MS).
Como representantes do banco estiveram presentes o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Sérgio Mendonça, o diretor de Pessoas, Daniel de Castro Borges e dirigentes da Diretoria de Integridade.
A negociação é a primeira que ocorre com a atual gestão e após a retomada da Vipes no âmbito do banco público, extinta durante a gestão de Pedro Guimarães e retomada pela nova administração após reivindicação dos empregados.
O movimento sindical também defendeu a necessidade de uma área específica de gestão de pessoas. De acordo com os representantes dos empregados, esta é uma área imprescindível, tanto para o processo de reconstrução da Caixa, como para o cuidado com os trabalhadores.
OUTRAS REIVINDICAÇÕES
– Fim do teto de gasto do Saúde Caixa, bem como a melhoria do plano;
– Valorização da Universidade Caixa com volta dos cursos presenciais;
– Processos seletivos internos transparentes, democráticos e abertos a todos;
– Home office com cumprimento efetivo da legislação sendo prioridade aos empregados com deficiência e aos empregados com filhos ou criança sob guarda judicial até 6 anos (art Art. 75-F CLT);
– Jornada reduzida para os pais de filhos PCDs (analogia a Lei nº 8.112/90);
– Rediscussão do PCS, ESU;
– Retorno das Gipes, bem como áreas de apoio aos empregados (descentralização – com uma por estado);
– Fim das funções por minuto, com efetivação dos empregados que executam hoje essas atividades;
– Fim do banco de horas negativo e dotação orçamentária necessária para as horas extras;
– Reparações aos empregados perseguidos na gestão anterior.
VICE-PRESIDENTE
No fim do encontro, depois de ouvir as demandas apresentadas pelos representantes dos empregados, o vice-presidente do banco, Sérgio Mendonça, reiterou o compromisso da atual gestão do banco é de diálogo permanente com as empregadas e os empregados, para evitar que saiam programas sem conversar com as representações dos trabalhadores. “Nosso compromisso, portanto, é fazer o diálogo de forma transparente e de boa fé. Vamos procurar dar as respostas em curtíssimo espaço para as demandas apresentadas”, complementou.