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Confira data e regras de pagamento da PLR 2019

SÃO PAULO (16/AGOSTO) – Os bancários foram a primeira categoria no Brasil a ter direito à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), após mobilização, em 1995. Em 2003, outro avanço: empregados de bancos públicos também passaram a ter direito à PLR paga pelos bancos privados. Em 2012, nova conquista, quando a PLR passou a ter isenção e descontos na tabela do imposto de renda, dependendo do valor. 

Em 2019, a antecipação da PLR deverá será paga até 20 de setembro. Ele é composta de regra básica e parcela adicional. A regra básica para pagamento é: 54% do salário mais R$ 1.413,46, com limite individual de R$ 7.582,49. O valor fixo e o limite individual serão corrigidos pela inflação de setembro de 2018 a agosto de 2019, acrescida de 1% de ganho real. A inflação do período ainda não foi divulgada pelo governo. 

A regra da parcela adicional da antecipação é a seguinte: divisão linear de 2,2% do lucro líquido do 1º semestre de 2019, com limite individual de R$ 2.355,76, corrigido pela inflação de setembro de 2018 a agosto de 2019, acrescida de 1% de ganho real. 

O lucro da Caixa ainda não foi divulgado. Portanto, não é possível calcular o resultado da PLR. Após a divulgação do balanço da Caixa esses valores serão atualizados. Em 2018 o impacto da antecipação da PLR na economia foi de R$ 3,2 bilhões. Em 2019, seguramente os valores serão ainda maiores diante do crescimento substancial do lucro dos bancos.

“A PLR, assim como todos os direitos assegurados pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional, não são benefícios concedidos pelos bancos. São resultado da organização e mobilização da categoria bancária junto do movimento sindical. Por essa razão, é fundamental filiarem-se ao Sindicato”. 

Ela acrescenta que o acordo de dois anos, fechado em 2018, foi fruto da organização da categoria e possibilitou garantir a manutenção de direitos em uma conjuntura extremamente desfavorável aos trabalhadores e concentrar a força do Sindicato na conscientização da população a fim de pressionar deputados e senadores a votarem contra as medidas do governo atual que estão aniquilando direitos. 

FONTE: SPbancários

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