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Bradesco se recusa a rever demissões; movimento sindical reivindica indenização extra aos demitidos

ARAÇATUBA (9/OUTUBRO/2020) – O Sindicato dos Bancários de Araçatuba e Região foi representado pelo diretor José Antônio Zanela (foto em destaque) na videoconferência com o RH do Bradesco nesta quinta-feira (8/10). O movimento sindical bancário reivindicou o cancelamento de 427 demissões ocorridas desde o início da pandemia do novo coronavírus e a suspensão de qualquer desligamento até 31 de dezembro. A direção do banco, no entanto, se recusou a atender o pleito.

Diante da recusa, o movimento sindical propôs uma indenização extra aos demitidos e prazo maior para o uso do plano de saúde. Os representantes do banco se comprometeram a levar a solicitação à executiva da instituição, mas advertiram de que será difícil atende-la.

O movimento sindical bancário cobrou o Bradesco do compromisso assumido no início da pandemia do coronavírus, de que não haveria demissões enquanto durasse a crise sanitária. Os representantes do banco disseram que as condições iam até maio e que os “ajustes” são por conta da restruturação. O movimento sindical discordou e garante que era até o final da pandemia, que ainda não acabou.

As demissões, chamadas de “ajustes”, segundo o banco, estavam programadas para ocorrer em cinco anos, mas a pandemia e as inovações tecnológicas aceleraram os planos de “ajustamento”.

O movimento sindical, que tem feito manifestações de protesto contra as demissões, lembra que o Bradesco lucrou R$ 7,626 bilhões no primeiro semestre de 2020, queda de 40% em relação ao mesmo período de 2019 e crescimento de 3,2% na comparação com o trimestre anterior.

Participaram da videoconferência 87 dirigentes representando sindicatos, Federações e Confederação.

Manifestações de protesto contra as demissões: Bradesco rompeu acordo feito no início da pandemia

FONTE: Ass. Imprensa Feeb-Araçatuba/Contec

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